E ai penguins! lipe felipe teclando! hoje enquanto eu pinguinava no site da revista veja, (editora Abril) descobri uma materia sobre o cp na revista! confira:
Pinguins da Disney ganham a
TV, as bancas e as redes
Club
Penguin, mais bem-sucedida experiência on-line da empresa, se desdobra em
produtos para diversas plataformas e inspira apostas em novas ferramentas e
games para smartphones, tablets, consoles e, claro, Facebook
Com quase 200 milhões de
perfis cadastrados em todo o planeta, a rede social Club Penguin é
o mais bem-sucedido projeto on-line da Disney. Sua longevidade é um caso raro
na internet. Lá se vão sete anos desde a criação, e o site continua no
topo dos destinos para crianças e pré-adolescentes. O sucesso levou o
conglomerado, o maior do mundo em valor de mercado (86,2 bilhões de dólares), a
desdobrar o Club Penguin em produtos específicos para diversas
plataformas. E a apostar cada vez mais em ferramentas digitais à altura de uma
marca quase centenária.
O Club
está presente em 214 países e foi traduzido para cinco idiomas – o
português foi a segunda língua adotada pela plataforma, graças à popularidade
no Brasil. O site nasceu na internet, explorando o carisma dos personagens da Disney,
e hoje está no iTunes, com o single The Party Starts Now, do
DJ Cadence, disponível para download desde o mês passado; nas bancas, com a
publicação mensal de Club Penguin, A Revista (Editora Abril),
lançada no último dia 12; e na TV, com a animação Capitão Rockhopper
contra o Molusco dos Sete Mares, que estreou esta semana no Disney Channel.
Na
tentativa de repetir o sucesso, a Disney passou a incluir em sua estratégia
criações para smartphones, tablets, consoles e, claro, o próprio Facebook. Para
tanto, a companhia adquiriu a Playdom, responsável pelo desenvolvimento dos
games sociais Gardens of Time, cujo número diário de jogadores é de
780.000, e Marvel: Avengers Alliance, com 1,4 milhão de usuários
por dia. Os aplicativos também estão na mira da Disney. A companhia lançou
dezenas de títulos nas lojas on-line App Store (iPhone, iPad e iPod) e Google
Play (celulares que rodam Android), além de games para Wii, Xbox 360 e
PlayStation 3, consoles da Nintendo, Microsoft e Sony, respectivamente.
A reportagem
do site de VEJA encontrou José Carlos Rodrigues, diretor de mídias digitais da
Disney no Brasil e gerente do Club Penguin na América Latina,
durante a Expo Disney. Na entrevista a seguir, o executivo detalha as ações da
empresa na internet:
Qual a estratégia da Disney para manter a
comunidade do 'Club Penguin' ativa após sete anos de operação? Quando
falamos de mundo virtual, muita gente faz referência ao Second Life. Na época
de seu lançamento, ele virou quase que um sinônimo de metaverso infantil. Nossa
comunidade se envolve nas narrativas que a Disney cria. Temos uma história
principal e analisamos como a comunidade abraça a ideia. Os próprios usuários
nos ajudam a dar continuidade ao enredo. O mais importante nesse processo é
sempre criar coisas novas e histórias que evoluem, como acontece nos filmes. O
Club Penguin é bastante amplo e engloba crianças e pré-adolescentes entre 5 e
14 anos.
Onde são
desenvolvidos esses conteúdos adicionais? Esse material é desenvolvido em seis escritórios em
todo o mundo, conhecidos como hubs de criação. O escritório principal fica no
Canadá, mas todas as divisões regionais fazem suas colaborações. Aqui no Brasil
também são desenvolvidos novos materiais. Não há, porém, variações regionais. O
que se produz aqui é válido para todo mundo - e vice-versa. A ideia é que a
experiência seja global. A comunidade Penguin não enxerga fronteiras e a plataforma
é vista pela Disney como uma grande ilha. O país de origem não é relevante para
essa experiência.
Mas o
idioma é uma barreira, não? O idioma é, sim, a nossa maior barreira. E por isso lançamos no ano
passado uma ferramenta de chat que faz a tradução automática do que as crianças
conversam entre si. Um usuário de Paris pode escrever uma mensagem em francês e
alguém de São Paulo vai ler o texto em português. Isso faz com que crianças de
todo o mundo possam conversar sem se preocupar com o idioma.
A Disney
tem investido bastante em produtos para a internet e em games. Qual a
importância dos jogos para o grupo? O interessante é que o game é uma forma eficiente
do usuário interagir com uma franquia Disney. Temos jogos para todas as
plataformas, experiências sociais, títulos para consoles (Epic Mikey, Brave,
Disney Universe) e aplicativos (Where's My Water?, Where's My Perry?).
A Disney
também oferece games on-line em seu site brasileiro? Sim. Quando falamos de games,
estamos falando de diferentes tipos de engajamento. Temos os games de console,
que exigem mais dedicação, mas também temos os jogos casuais, onde há um
envolvimento menor. Esses títulos atendem a um público que busca na rede
entretenimento e oportunidade de interagir com o universo Disney. A seção de
jogos é, inclusive, a mais acessada do site.
E quais
são as estratégias da Disney para a área de mídias sociais? É um desafio gerenciar essa
amplitude de marcas de diferentes propriedades que a Disney possui. O universo
é muito grande. Hoje gerenciamos do Brasil 15 páginas de Facebook, sete canais
no YouTube e uma conta de Twitter. Cada página interage com o público de
maneira diferente. O Twitter da Rádio Disney, por exemplo, é uma ferramenta
baseada no imediatismo, já que seu objetivo é criar um canal de comunicação com
os ouvintes. O YouTube reforça nossos conteúdos audiovisuais e no Facebook
informamos nossos "fãs". O mais importante é perpetuar esse
pensamento inovador dentro de todo o grupo. Queremos ser uma empresa digital.
È gente, o cp ta em todas. E você o que achou? Comente!

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